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9 tipos de estoque que você precisa conhecer

4 tipos de estoque que você precisa conhecer
Tempo de leitura: 8 minutos

Todo empreendimento comercial ou industrial trabalha com um ou mais tipos de estoque. Por isso, saber lidar com eles é essencial para uma boa produtividade dos negócios. A gestão de estoque permite o controle e organização dos seus produtos em um determinado espaço. Com ela, é possível entender melhor as suas demandas e tomar decisões bem informadas.

Neste sentido, cabe ressaltar a importância de os gestores ou responsáveis pelo setor de logística conhecerem as principais modalidades existentes.

A seguir, listamos os tipos de estoque mais comuns para lojas virtuais. Conheça as características de cada um e avalie quais se encaixam na sua operação!

Quais os principais tipos de estoque?

1. Estoque de proteção

Você pode até não saber disso, mas a sua empresa  já trabalha com o estoque de proteção. Esse tipo de estoque ajuda a garantir que nenhum item relevante fique indisponível nas prateleiras.

Para isso, é preciso conhecer os produtos que vendem mais e certificar-se de que eles estejam sempre em estoque.  Isto significa ter mais unidades dos seus campeões de vendas, afinal, você não vai querer que os seus clientes busquem a concorrência.

Veja o exemplo de um e-commerce que trabalha com diversos modelos de tênis. É provável que o gestor conheça bem a demanda de vendas por meio de relatórios e análises. Sabendo quais tipos de tênis têm maior saída, ele pode comprar uma quantidade maior desses modelos em relação aos que não têm tanta procura. Assim, a loja não correrá o risco de ficar sem estoque e poderá atender a todos os clientes que procurarem por esse tênis.

2. Estoque de ciclo

Indústrias e e-commerces que fabricam as suas próprias mercadorias costumam usar o estoque de ciclo. Neste tipo de estoque, os itens estocados ajudam a suprir a demanda de produção, que pode incluir diversos tipos de produto.

Uma vez que a produção simultânea pode não ser viável, a empresa pode ter um plano para intercalar a fabricação e não comprometer a oferta do catálogo.

No caso de produtos com diversas peças, é possível manter esses componentes no estoque separadamente, realizando o transporte na hora da montagem e/ou envio do produto final. O estoque gerado nessa operação é um exemplo de estoque de ciclo.

3. Estoque de antecipação

Ao longo do ano, existem épocas específicas em que o seu e-commerce vende mais, não é mesmo? Isso é muito comum no Natal, Páscoa e outras datas comemorativas em que as pessoas têm o costume de presentear umas às outras.

Nessas ocasiões, o lojista tende a antecipar o seu estoque, comprando ou produzindo mais itens de cada produto para dar conta do aumento nas vendas. As fábricas de chocolate são um bom exemplo. Ainda antes da Páscoa, elas contratam mais funcionários e aumentam a produção de chocolate. Isso gera um estoque de antecipação elevado, o qual lhes permite atender à demanda futura.

O estoque de antecipação pode ser necessário quando o fornecimento for demorado ou inconstante, como no abastecimento de setores alimentícios e commodities.

4. Estoque de canal

Esse tipo de estoque também é chamado de estoque em trânsito, pois abrange os produtos que estão sendo transportados entre a empresa que os fabrica e a empresa que irá revendê-los.

Um exemplo prático são os caminhões ou navios que levam as mercadorias de um ponto ao outro. Embora estejam no meio do caminho, considerar o estoque desses itens também é importante para que o gestor tenha um controle eficiente da operação.

5. Dropshipping

Neste modelo, a responsabilidade pelo armazenamento e envio dos produtos não é do lojista, mas sim de uma empresa parceira ou fornecedor. Em outras palavras, trata-se de uma terceirização do estoque.

A cada venda na loja, o fornecedor recebe uma notificação para que envie o produto ao cliente. A comunicação entre a loja e o estoque é feita por meio de um sistema integrado, como o ERP.

Em marketplaces como o Mercado Livre, por exemplo, é cada vez mais comum que o lojista atue como um intermediário entre o cliente e o fornecedor. Ou seja, a loja faz o anúncio, realiza o atendimento e recebe o pedido. Quando o cliente concretiza a venda, o lojista aciona o fornecedor, uma vez que ele será responsável pela preparação, envio e entrega ao consumidor final.

6. Cross docking

Assim como o dropshipping, o cross docking também permite que uma loja venda produtos sem estoque próprio, utilizando o estoque do seu fornecedor. A diferença entre as modalidades é que nessa o lojista encomenda os produtos quando o cliente faz um pedido. Ou seja, o fornecedor não é responsável pelo envio ao consumidor.

As mercadorias são enviadas a um centro de distribuição, que pode ser próprio ou contratado pela loja virtual. Após realizar os processos necessários, o centro de distribuição enviará a encomenda ao seu destino final.

De acordo com a empresa de logística Mandaê, existem 3 tipos comuns de cross docking. São eles:

  • Movimento de distribuição: Geralmente, usado pelo setor B2B (business to business). A distribuição em cargas FTL (Full Truck Load) recebe, separa e envia os produtos para os clientes.
  • Movimentação contínua: Sistema mais tradicional, focado em evitar o excesso de itens em estoque. O fornecedor recebe e envia os produtos o mais breve possível.
  • Movimentação consolidada ou híbrida: O fornecedor recebe os produtos e os separa. Parte das mercadorias pode ser destinada ao cliente final, enquanto outra pode ser armazenada a fim de integrar com outros produtos, que formarão vendas completas.

7. Estoque consignado

Este é um tipo de estoque em que o fornecedor disponibiliza certa quantidade de produtos para que o lojista os venda. Embora o revendedor armazene o estoque, ele ainda pertence ao fornecedor. Quando o cliente compra um item, o lojista o adquire do vendedor; já os itens que não forem vendidos poderão ser devolvidos posteriormente.

Veja o exemplo de uma marca de perfumes que oferece seus produtos em lojas multimarca ou representantes. A empresa envia os produtos à loja, que os armazena em um local à parte (ex.: depósito de consignação).

Sempre que a loja vende um perfume, esta adquire as unidades correspondentes do fornecedor por meio de uma remessa de consignação. Já o estoque remanescente será devolvido em prazo combinado pelas partes. A reposição do estoque fica a critério do fornecedor e da loja.

8. Estoque regulador

O estoque regulador é similar ao estoque de antecipação, uma vez que é responsável por reduzir riscos relacionados à sazonalidade e aumento repentino da demanda.

Além disso, empresas que têm várias filiais utilizam muito esse tipo de estoque, pois torna mais fácil suprir faltas pontuais de itens em alguma outra unidade. Dessa forma, as filiais mantêm itens em seus estoques com o objetivo de suprir eventuais carências dos demais pontos de vendas.

Por exemplo: Uma a filial que possui melhor capacidade de armazenar de produtos mantém um estoque maior no seu depósito. Caso a demanda em outra unidade aumente, ela consegue transferir esses itens sem prejudicar a sua gestão de estoque.

9. Estoque inativo

As mercadorias que não vendem conforme o esperado, que ultrapassam o prazo de validade ou se tornam obsoletas são exemplos do que chamamos de estoque inativo.

Em outras palavras, o estoque inativo significa dinheiro parado para a empresa. Além disso, representa uma possível limitação no espaço físico para armazenamento de outros produtos.

Para evitar essa situação indesejável, é essencial ter um bom controle do giro de estoque, custo das mercadorias, lotes e validades e assim por diante.

Mas se você já estiver lidando com um estoque inativo, é importante buscar alternativas. Você pode realizar promoções, vendas combinadas ou mesmo negociar a troca por outros itens com o seu fornecedor.

Com quais tipos de estoque devo trabalhar?

A escolha do tipo de estoque depende de uma série de fatores, mas o mais importante deles é o momento do seu negócio.

Como gestor, é fundamental que você conheça as suas necessidades operacionais e avalie o custo e esforço envolvidos em cada modalidade. Dessa forma, é possível conciliar a disponibilidade de espaço, relacionamento com o fornecedor, valor de transporte e agilidade na entrega para ter os melhores resultados.

Sem dúvidas, o ramo de atuação de cada empresa também é um fator-chave para a escolha dos tipos de estoque que mais se aplicam à sua realidade. Ainda assim, especialistas concordam que os sistemas de gestão ou ERPs são excelentes aliados para gerenciar qualquer tipo de estoque com qualidade e eficiência.

Descubra os critérios mais importantes na escolha de um sistema de gestão em nosso artigo especial, Sistema ideal: Como escolher o melhor ERP para e-commerce?

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