Bitcão prova que boa gestão e inovação são ingredientes fundamentais para o sucesso.
Muito se fala sobre o mercado pet em geral e o crescimento dos últimos anos. Além de ser um segmento que envolve grande quantidade de pedidos, o valor gasto por pessoa também é considerado alto. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), “o setor de pets tem o 11º tíquete médio do Brasil, com gastos de R$ 177,46 em média”. Esse comportamento ganhou volume na última década e, por ser uma atividade considerada essencial, na pandemia manteve-se bem ranqueada. Ainda mais no setor online. Ou seja: a crescente gradativa, que antes era tímida, ganhou força no e-commerce pet também.
A Bitcão – antiga LordCão – foi a pioneira a ter loja virtual no Brasil e pôde acompanhar todas as fases do e-commerce. No início dos anos 2000, quando a primeira loja virtual pet foi ao ar, era pura inovação. Cliente Eccosys há 10 anos, a empresa de produtos para cães e gatos prova que boa gestão e atualização são ingredientes fundamentais para o sucesso. Wilson Celeste, Sócio Gerente da Bitcão, conversou conosco e compartilhou experiências e aspirações sobre o futuro do mercado. Confira o bate-papo.
Do início do século ao pós-pandemia
Há 20 anos, a Internet ainda era vista com um olhar futurístico, afinal, embora as expectativas fossem altas, pouco se sabia sobre o poder dela. Mas Celeste conta que pela vivência nos Estados Unidos percebia o potencial que tinha nas mãos. Foi por isso que ele lançou, ainda em 2000, a primeira loja virtual do ramo no Brasil. Desde o início – e até pouco tempo atrás – o grande diferencial da marca era a importação dos produtos. No ponto de vista da solução que oferecia, o foco era “ter os melhores produtos do mundo para resolver problemas caninos”.
No processo de entender em quê o mercado brasileiro estava disposto a apostar, usou-se muito de uma comunicação mais educativa pra atrair clientes. Ou seja: o público não conhecia e não entendia sobre o mercado. Logo, o melhor formato de conquistar a confiança era mostrando o quanto os produtos podiam fazer a diferença na vida dos pets. Mas, antes disso, a própria Bitcão precisava entender quais eram os produtos ideais. Por isso, instaurou-se uma boa prática que persiste até hoje: testar.
Embora pareça óbvio, nem todas as lojas virtuais testam os produtos. É por isso que Celeste reforça: “até hoje não entrou no catálogo um produto sequer sem que tenha sido testado pelos próprios pets”. Deste modo, “a gente coloca no catálogo o melhor produto para cada função e desprezamos os outros. Por exemplo: existem diversos eliminadores de odores para treinamento de higiene dos cães, mas nós somente vendemos o que consideramos o melhor deles”.
Com o passar do tempo, a loja virtual pet estabilizou a marca no país. Hoje, o objetivo é manter contato próximo com fornecedores e clientes, continuar inovando e antecipar lançamentos. Celeste garante que só é possível fazer isso tendo o cuidado técnico na qualidade dos produtos como por exemplo a composição.
O movimento continua
Com certeza o e-commerce pet já avançou muito, bem como o lançamento dos produtos. No geral, a pandemia também foi uma impulsionadora de vendas. Conforme aponta o E-commerce Brasil, “o faturamento do e-commerce pet no Brasil registrou um salto de 130% durante a pandemia de Covid-19: o aumento foi de R$ 1,44 bilhão para R$ 3,3 bilhões entre janeiro de 2020 e março de 2022. É o que aponta levantamento do IPB (Instituto Pet Brasil)”.
Apontando alguns dados, o segmento especializado liderou as vendas no primeiro trimestre de 2022 com participação de 40,9% sobre o faturamento total do e-commerce. Em resumo, foram R$1,3 bilhão dos R$3,3 bilhões movimentados nesse período.
Ainda dentro do segmento, os dados divulgados são os seguintes:
- “Pequenos e médios pet shops vêm em segundo lugar (25,2% do faturamento)
- Na terceira posição vêm os pet shops tipo mega store (24,5%).
- Depois vêm as clínicas e os hospitais veterinários, que movimentaram um valor de R$ 121,5 milhões no trimestre, o que representa 3,7% do total”.
Na Bitcão, o movimento começou tímido. Afinal, como comenta Celeste, “com a pandemia as pessoas começaram a comprar o essencial e deixaram o supérfluo pra depois”. Ou seja, ração, remédios e demais itens alimentícios básicos permaneceram no carrinho. Porém, coleiras e brinquedos ficaram parados nas prateleiras. Mas, graças a uma marca forte e consolidada, a Bitcão continua sendo referência, atingindo clientes cada vez mais dedicados a oferecerem o melhor ao seu pet.
Produto e processos de qualidade
Uma operação de e-commerce não depende apenas de clientes e produtos bons. Para toda compra, há expectativas e processos envolvidos. Ou seja, é fundamental que o produto seja enviado de forma correta e com agilidade. Não cumprindo estes requisitos, outra loja virtual do ramo sai na frente. E se os animais não dão nota, os donos dão.
Mas, como organizar a operação tendo a certeza de cada passo dado pela loja? Gerindo. E gerindo com o apoio de um sistema. Afinal, as planilhas e controles manuais dão conta até um certo ponto, e basta um breve crescimento para dificultar o controle. Por isso, Celeste comenta a importância de ter um sistema que atenda e, antes de tudo, resolva as burocracias do dia a dia sem causar danos à operação.
“O papel de um sistema é esse, você paga e usa. Simples assim”.
São mais de 10 anos utilizando o ERP Eccosys e acompanhando todas as evoluções do sistema. A Bitcão emitiu mais de 77 mil notas fiscais dentro do Eccosys. Esses dados comprovam a importância de escolher bem o sistema de gestão, afinal, se ele não cumprir o que promete, é provável que a sua loja enfrente problemas.
E como aponta o Sócio Gerente da Bitcão , “a gente sabe que o sistema é bom quando não precisa falar com ninguém, porque é sinal de que não dá problema”. Afinal, melhor do que ter um bom suporte técnico é não precisar dele.
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