Otimizar a operação é fundamental para ter uma experiência segura e bem-sucedida durante a Black Friday no e-commerce
É inevitável que o período da Black Friday gere momentos de grande correria para toda a equipe da loja virtual. Afinal, imprevistos podem surgir a qualquer momento, exigindo revisão no planejamento, mudança de estratégia e assim por diante.
Para complicar, geralmente as oscilações chegam em cima da hora. Mesmo que a estrutura esteja pronta há semanas, é preciso estar atento às adversidades, já que cada edição da Black Friday no e-commerce é um novo aprendizado.
Só que essa movimentação não vale apenas para as lojas virtuais e operadores logísticos. A corrida da Black Friday agora é para todos!
A comodidade de comprar sem sair de casa e receber os produtos de forma ágil estimulou os consumidores. Em outras palavras, o medo de comprar online deu lugar à pressa.
Se por um lado o cliente realiza a compra num passe de mágica, por outro lado ele espera que a entrega aconteça na mesma velocidade. Mas para que isso seja possível, alguns pontos precisam ser levados em conta pelo lojista.
Por mais ágil que seja uma operação, ela precisa seguir um passo a passo até o pedido sair para a entrega. Como tudo no mundo digital, esse processo pode incluir diversos sistemas, os quais se comunicam para garantir que tudo saia conforme planejado. Por isso, conhecer o fluxo de processamento dos pedidos a fundo é o primeiro passo para otimizá-lo.
O consumidor está mais exigente ou aprendeu a comprar online?
Ainda que estes passos sejam bem organizados, isso ainda não é o suficiente. De fato, a exigência por parte do consumidor está cada vez maior, e é preciso que os varejistas se atentem ao ritmo do mercado. Uma pesquisa encomendada pela Google apontou que ao menos 64% dos entrevistados quer comprar na Black Friday 2021 (é muita gente online podendo comprar na sua loja!).
A pesquisa, feita com 500 consumidores, ainda separou entre cautelosos e mais abertos :
“No primeiro grupo, 49% têm intenção real de compra, enquanto 19% só devem comprar algo se a promoção for realmente boa. Entre os mais dispostos a gastar, 84% certamente vão comprar algo, sendo que 13% pretendem comprar muita coisa, principalmente por terem poupado no ano passado. Entre os itens mais buscados estão roupas (62%), celulares (40%), livros (38%) e calçados (33%)”.
Com tantos leads de olho no e-commerce, buscando a melhor oferta, é natural que as lojas virtuais se reinventem e corram atrás de novidades para atrair – e reter – cada vez mais clientes. De acordo com uma pesquisa da sétima edição do Kantar Thermometer, realizada durante a pandemia, foi possível observar que os adultos jovens (18 a 34 anos) lideram as compras no mundo virtual. Assim, agora que estão acostumados com o e-commerce, evidentemente buscarão as melhores ofertas.
Aliás, parece que o movimento de captação dos clientes já começou, inclusive no que diz respeito aos apaixonados pela entrega rápida. De antemão, para essa Black Friday, os principais players do mercado estão apostando tudo para sair na frente. A seguir, confira algumas notícias que impactam o movimento:
Notícias da Black Friday no e-commerce
Correndo sob duas rodas
O Mercado Livre também está correndo contra o tempo pra chegar afiadíssimo na Black Friday. Agora, após nova divulgação, ficou claro que o objetivo dessa corrida é ver quem faz a entrega mais rápida.
Para otimizar o processo, principalmente em distâncias mais curtas, a partir de agora entregadores autônomos podem fazer entregas para o Mercado Livre. Na fase experimental, motociclistas de 12 cidades brasileiras poderão se cadastrar no novo aplicativo Mercado Envios Extras. Como exemplo, o esquema de trabalho é parecido ao iFood.
“Isso também é um reflexo da batalha do varejo para ver quem oferece a entrega mais rápido – para isso, quanto mais entregadores, melhor para o serviço. No caso do Mercado Livre, o contingente de novos colaboradores pode ser gigante. Atualmente, o e-commerce atua com 100 transportadoras e mais de 10 mil vans, mas também conta com caminhões, aviões e carros elétricos”.
Correndo pelos ares
Falando em envio de mercadorias, o AliExpress anunciou que ampliou o número de voos fretados semanais de mercadorias da China para o Brasil. Esse afinco todo vem para reforçar as parcerias de logística integrada pensando nos vendedores locais. As categorias de vestuário, eletrônicos, casa e beleza são os principais destaques da operação, levando em conta que os produtos levam apenas uma semana para chegar ao Brasil.
“A companhia, controlada pelo Alibaba, freta semanalmente 80 voos no mundo para transportar as mercadorias compradas por clientes do AliExpress em cerca de 220 países”.
A corrida ainda não acabou
É agilidade na entrega, na operação, na compra e até na seleção dos pedidos. Vale tudo para tentar facilitar a compra do cliente e otimizar a experiência (fidelizar também, claro). Por sua vez, o Walmart investiu em tecnologia que possibilita compras por voz e chat. De novo, tudo no celular. Mas, dessa vez, ele seria apenas um mediador. Será que vai dar bom?
“A gigante do varejo anunciou que está adquirindo “ativos de tecnologia selecionados” de uma startup chamada Botmock, que desenvolveu um conjunto de ferramentas para projetar, prototipar, testar e implantar aplicativos de conversação em plataformas”.
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A corrida da Black Friday no e-commerce já começou
Ter uma operação eficiente durante o ano subentende que, quando o volume de vendas for maior, estará tudo organizado e bem definido. É o caso dos processos de separação e expedição de pedidos, por exemplo. Se o picking e packing do e-commerce for fluído, com automatizações de tarefas manuais e repetitivas, a sua operação ganha tempo.
Lojas com sistemas automatizados, como um bom ERP, sairão na frente em relação às que estão com processos travados. Como resultado, ganharão pontos tanto na qualificação da marca quanto na fidelização dos clientes.
E como está a operação do seu negócio?
Os exemplos de grandes operações citados são importantes, pois muitos destes modos ditam os nuances da data. A corrida da Black Friday no e-commerce já começou, mas ainda dá tempo de aprimorar e otimizar a gestão da sua operação para as vendas de final de ano.
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