Precificar produtos e serviços é um processo mais complexo do que apenas atribuir um valor. É preciso considerar fatores como os custos de produção, margem de lucro, concorrência e a atratividade do preço para o público. A propósito, para chamar a atenção dos consumidores, uma das estratégias de marketing mais usadas é o preço psicológico.
O preço psicológico é a forma como o cliente percebe o custo-benefício de um produto ou serviço, ou seja, como ele associa o preço com os atributos de uma oferta. Um exemplo clássico são as lojas que vendem um produto por R$ 19,99 em vez de R$ 20,00. Essa variação de 1 centavo pode ter pouca influência nas receitas, mas causa um enorme impacto na maneira como o público repara o preço.
Neste artigo, além do “preço quebrado”, conheceremos outras formas de aplicação do preço psicológico que podem aumentar as suas vendas. Antes disso, destacaremos a importância dessa estratégia para impulsionar o seu e-commerce. Acompanhe!
Conteúdos do Post
Qual o impacto do preço psicológico no aumento das vendas?
O papel do preço psicológico é influenciar os consumidores a comprarem ao perceberem que o valor atribuído a uma oferta é vantajoso para ele. É uma tática que funciona bem para produtos nos quais o público considera o preço como o fator mais importante em uma compra. Também costuma ser útil em mercados nivelados por outros parâmetros, como qualidade e durabilidade, fazendo com que o preço seja um diferencial.
Vale lembrar que o objetivo desse recurso é causar a impressão de que o preço de um produto sofreu uma redução ou está baixo. Logo, não se deve lançar mão desta tática a todo momento, pois os consumidores podem se acostumar com aquele preço e não o enxergarem como sendo mais vantajoso para eles.
Quais são os formatos de preços psicológicos?
Uma outra forma de alternar o uso dos preços psicológicos é variando entre os seus diversos formatos. A seguir, apontaremos 5 deles para você verificar se são compatíveis com o seu negócio:
Valores quebrados
A importância desse formato se dá em função dos números que vem à esquerda da vírgula. Isso porque os consumidores costumam ler os preços vindo da esquerda para a direita. Desse modo, um livro de R$ 39,90 será mais atrativo que um de R$ 40,00, pois o público perceberá o valor da obra na casa dos ’30’ e não dos ’40’.
Parcelas
Quando o valor de um produto ou serviço é visto como muito caro pelo seu público, uma forma de tornar suas ofertas mais interessantes é destacando o valor das suas parcelas. É o que muitos varejistas fazem quando anunciam produtos que custam, por exemplo, mais de R$ 1.500: eles promovem essa oferta pelo preço das mensalidades, como R$ 149,90 ou a partir de R$ 99,90 a parcela, etc.
Descontos
A forma como um desconto é apresentado também se enquadra no conceito de preço psicológico. Para o consumidor, por exemplo, é mais interessante um desconto de R$ 200,00 em um produto de R$ 1.000,00 do que 20% de desconto. Assim como é mais chamativo 25% de desconto do que 10 reais em uma oferta de R$ 40,00.
Quantidade
Nessa categoria estão incluídas táticas como: 30% a mais na embalagem pelo mesmo preço, leve 3 e pague 2 ou a inclusão de brindes na compra de um produto.
Qualidade
Nesse caso, você impõe um preço mais alto do que a média de mercado, porém investe para ter um produto ou serviço melhor, e os promovem como tal. A ideia é inserir a percepção de que “se é caro, é bom”. A Apple é uma marca que pratica isso constantemente, pois é uma das líderes mundiais em seu setor e não possui linhas de produtos a preços populares.
O preço psicológico pode se tornar uma valiosa estratégia de marketing e vendas. Contudo, ela deve ser usada com cautela e se baseando em estudos sobre o comportamento e pensamento do seu público-alvo. Faça testes, modifique os formatos e veja quais podem melhorar as conversões em seu negócio.
Deu para notar como o preço psicológico pode impulsionar as suas vendas? Você já colocou esse conceito em prática? Divida sua opinião e suas experiências nos comentários abaixo!
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